create your own banner at mybannermaker.com!

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Lyuba - O Filhote Mamute




Mamute Lyuba é exposto em Hong Kong (Foto: AP Photo/Kin Cheung)

Um museu de Hong Kong vai exibir, da próxima quinta (12) até o dia 10 de maio de 2012, a bebê mamute Lyuba. O animal foi encontrado por um pastor de renas na Península de Iamal, no norte da Rússia, em 2007, uma região muito fria, e ficou preservado no gelo. Lyuba é considerada a espécime de mamute mais bem conservada do mundo. Ela viveu há cerca de 42 mil anos e morreu com apenas um mês de idade.





A mamute recebeu o nome de Liuba, em homenagem à mulher de Yuri Khudi, o pastor russo que descobriu o corpo do animal congelado na região siberiana de Yamal, perto da desembocadura do rio Yuribel no mar de Kara, informou a agência Itar-Tass. Segundo os cientistas, quando Liuba morreu no pântano, há mais de 10 mil anos, tinha apenas um ano, media 130 centímetros de altura e pesava cerca de 50 quilos. Liuba, o segundo filhote de mamute encontrado em Yamal, tem uma especial importância para os cientistas devido a que o paquiderme foi totalmente conservado pelo gelo. Até os olhos e a trompa estão intactos. "É uma descoberta excepcional, pois é o filhote de mamute mais bem conservado de todos os encontrados no mundo todo", disse Natalia Fiodorova, diretora-adjunta do museu paleontológico da cidade de Salekhard, onde Liuba é conservada em uma câmara especial. Fiodorova lembrou que o filhote de mamute foi o centro dos debates da quarta conferência internacional sobre estes animais pré-históricos, realizada em junho em Yakutsk, também na Sibéria.


A carcaça congelada deverá ser enviada ao Japão para um estudo detalhado. O bebê fêmea, de seis meses de idade, foi encontrado na península Yamal, na Rússia, e teria morrido há 10 mil anos. O tronco e os olhos do animal estão intactos. Ele também conserva um pouco dos seus pêlos longos. O mamute é um membro extinto da família dos elefantes. Os adultos possuíam presas longas e curvadas e uma cobertura de pelos longos. O espécime encontrado na Sibéria, com 30 cm de comprimento e 50 kg de peso, data do final da última Era Glacial, quando os gigantescos animais foram extintos do planeta. Ele foi descoberto por um pastor de renas em maio deste ano. Yuri Khudi encontrou a carcaça perto do rio Yuribei, no distrito autônomo russo de Yamal-Nenets. Cauda desaparecida Na semana passada, uma delegação internacional de especialistas se reuniu na cidade de Salekhard, perto do local da descoberta, para fazer um exame preliminar no animal. "O mamute não tem defeitos exceto pela cauda, que foi arrancada", disse Alexei Tikhonov, vice-diretor do Instituto de Zoologia da Academia Russa de Ciências, um dos membros da delegação. "Em termos do seu estado de preservação, esta é a descoberta mais importante do mundo", ele disse. Larry Agenbroad, diretor do Mammoth Site do centro de pesquisas de Hot Springs, em Dakota do Sul, nos Estados Unidos, disse: "Encontrar um mamute jovem em qualquer estado é extremamente raro." Agenbroad acrescentou que sabia de apenas três outros espécimes. Alguns cientistas têm esperança de que esperma bem preservado ou outras células contendo DNA viável possam ser usadas para ressuscitar o mamute. Apesar das dificuldades, Agenbroad continua otimista sobre as possiblilidades de clonagem. Agenbroad disse à BBC que quando ele e seus colegas conseguiram o mamute Jarkov (encontrado congelado na Sibéria em 1997), ouviu dos geneticistas: "Se você conseguir bom DNA, vamos ter um bebê mamute em 22 meses"

Nenhum comentário:

Postar um comentário