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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

21/12/12



Arqueólogos de diversos países se reuniram no Estado de Chiapas, uma área repleta de ruínas maias no sul do México, para discutir a teoria apocalíptica de que essa antiga civilização previra o fim do mundo em 2012. A teoria, amplamente conhecida no país e contada aos visitantes tanto no México como na Guatemala, Belize e outras áreas onde os maias também se estabeleceram, teve sua origem no monumento nº 6 do sítio arqueológico de Tortuguero e em um ladrilho com hieróglifos localizado em Comalcalco, ambos centros cerimoniais em Tabasco, no sudeste do país. O primeiro faz alusão a um evento místico que ocorreria no dia 21 de dezembro de 2012, durante o solstício do inverno, quando Bahlam Ajaw, um antigo governante do lugar, se encontra com Bolon Yokté, um dos deuses que, na mitologia maia, participaram do início da era atual. Até então, as mensagens gravadas em “estelas” – monumentos líticos, feitos em um único bloco de pedra, contendo inscrições sobre a história e a mitologia maias – eram interpretadas como uma profecia maia sobre o fim do mundo. 
Entretanto, segundo o Instituto Nacional de Antropologia e História (Inah), uma revisão das estelas pré-hispânicas indica que, na verdade, nessa data de dezembro do ano que vem os maias esperavam simplesmente o regresso de Bolon Yokté. “(Os maias) nunca disseram que haveria uma grande tragédia ou o fim do mundo em 2012”, disse à BBC o pesquisador Rodrigo Liendo, do Instituto de Pesquisas Antropológicas da Universidade Autônoma do México (Unam). “Essa visão apocalíptica é algo que nos caracteriza, ocidentais. Não é uma filosofia dos maias.” Durante o encontro realizado em Palenque, que abriga uma das mais impressionantes ruínas maias de toda a região, o pesquisador Sven Gronemeyer, da Universidade australiana de Trobe, e sua colega Bárbara Macleod fizeram uma nova interpretação do 6º monumento de Tortuguero. Para eles, os hieróglifos inscritos na estela se referem à culminação dos 13 baktunes, os ciclos com que os maias mediam o tempo. Cada um deles era composto por 400 anos. “A medição do tempo dos maias era muito completa”, explica Gronemeyer. “Eles faziam referência a eventos no futuro e no passado, e há datas que são projetadas para centenas, milhares de anos no futuro”, afirma. Para a jornalista Laura Castellanos, autora do livro 2012, Las Profecias del Fin del Mundo, o sucesso da teoria apocalíptica junto à cultura ocidental se deve a uma “onda milenarista” que, segundo ela, “antecipa catástrofes ou outros acontecimentos cada vez que se completam dez séculos”.

Para Castellanos, esse tipo de efeméride é reforçada por uma “crise ideológica, religiosa e social”. Ela observa que as profecias sobre 2012 não têm somente uma “vertente catastrófica”, mas também uma linha que “prognostica o despertar da consciência e o renascimento de uma nova humanidade, mais equitativa”. A asséptica explicação científica e histórica vai de encontro à crença popular no México, um país onde há quem procure adquirir os conhecimentos necessários para sobreviver com seu próprio cultivo de alimentos em caso de uma catástrofe mundial. Muitos dos que vivem fora procuram regressar ao país porque sentem que precisam estar em casa em 2012, e há empresas que oferecem espaço em bunkers subterrâneos, com todas as comodidades. Afinal, o possível fim do mundo também é negócio. O próprio governo mexicano lançou uma campanha para promover o turismo no sudeste do país, onde estão localizados os sítios arqueológicos maias. Muitos governos dos Estados onde existem ruínas da antiga civilização maia já estão registrando aumento na chegada de turistas. 
Uma das civilizações mais inteligentes de todos os tempos da história da humanidade, prevê que no dia 21 de Dezembro de 2012 (21/12/2012) o mundo que hoje conhecemos, passará por grandes mudanças em todos os sentidos. Não será o fim do mundo, e sim uma época de mudanças drásticas, algo parecido com a “arca de noé”. Em 2006, nossos cientistas modernos revelaram que em 2012 nosso sistema solar se encontrara no cruzamento entre duas galáxias, e vai se alinhar no centro da Via Láctea. Tal acontecimento cósmico jamais sonhado pelos cientistas modernos, já tinha sido calculado pelos maias a mais de milhares de anos. 

Segundo a profecia maia, a Via Láctea possui esse ciclo que acontece de 5125 a 5125 anos, o fim do último ciclo ocorreu a mais de 5000 anos, fenômeno que conhecemos por “arca de noé” após isso, começamos um novo ciclo que novamente vai acabar em 2012. Neste período o mundo passara por grandes mudanças climáticas. Em exatos 22 de Dezembro de 2012 o Sol irá receber um raio sincronizado da Galáxia, algo muito poderoso que mudara todo nosso planeta. Com este fenômeno, o planeta terra passara a receber um sol muito mais quente, algo que afetara todo o clima atual do planeta terra. Diante do caos natural, a economia mundial passará por grandes problemas, assim como a comunicação, sistema de energia elétrica e tudo tecnológico que nosso mundo atual tem conhecimento. Será uma fase de caos social na humanidade, fome, miséria, falta de água potável e muitos outros problemas. Nesse período aparecerão vários sábios que poderão ajudar a conscientização da humanidade para a nova era. Assim como também muitos ignorantes e falsos profetas. O mundo entrará em guerra, e só caberá a humanidade tentar conseguir a paz entre os povos e se habituar a nova era. Neste período o sol entrará em um novo ciclo, onde o mesmo mudara seu eixo de rotação, e a terra será bastante afetada. O sol irá bater mais forte nas calotas polares da terra. Consequentemente outros locais hoje que são bastante quentes, não terão o sol, e poderão ser as novas calotas polares de nosso planeta. Assim começara um novo ciclo do sol, que arrastará por mais 5125 anos.
Segundo os Maias, eles eram os sobreviventes do último ciclo solar que teve a 5125 anos atrás. Após o mundo passar por grandes mudanças, os sobreviventes estudaram o que aconteceu com o planeta que habitavam e descobriram que em 5125 a 5125 o ciclo sempre irá se repetir. Nada mais que um ciclo natural, assim como o dia ter 24horas, o ano possuir 365 dias; o ciclo do sol acaba em 5125 anos. Época em que as galaxias se alinham e o sol muda seu eixo de rotação. A ideia de que o tempo tem um determinado ponto de partida e um fim, é uma ideia muito poderosa e existe há muito tempo. Com isso, Cristãos, Indus védicos, Chineses, Maias, Astecas, Polinésios, todos os povos antigos, costumam por esse inicio e esse fim no mesmo momento do tempo medido no céu. Muitas civilizações diferentes do passado previram que nossa era seria um tempo de muitas mudanças, mas nenhuma exceto a Maia, identificou o momento da mudança com tanta exatidão! 21 de dezembro de 2012. Além disso não havia nenhuma previsão do que aconteceria! Tudo o que se sabe, é que os Maias eram muito bons no ”quando” e cabe ao resto de nos, culturas antigas e modernas ver o que vai acontecer.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Kelvin - 21 Aninhos

Hoje e um dia muito especial pra mim. Nesta data a 21 anos atras nascia alguem que sem saber ou querer mudou minha vida e me ensinou o verdadeiro conceito da palavra "PAI". Parabens Kelvin Silva pelo seu aniversario e que voce compreenda a responsabilidade que a maturidade lhe trás, mas se alguma duvida aparecer no seu caminho, saiba que podes contar sempre comigo, o bom e velho careca. Te amo filhão !!!

Homens da Caverna tinham 'tecnologia avançada' para fazer lanças

Em Paris 
Um grupo internacional de paleontólogos afirmou ter descoberto pequenas lâminas em uma caverna da África do Sul que comprovam que o homem arcaico era um pensador avançado e que fazia instrumentos de pedras há 71 mil anos atrás - antes do que se achava até agora. Publicada na revista Nature, a pesquisa foi liderada por Curtis Marean, da Universidade do Estado do Arizona, nos Estados Unidos, e contou com a ajuda de pesquisadores da África do Sul, da Austrália e da Grécia.
As descobertas sugerem que nossos primeiros antepassados da África tinham uma capacidade maior para o pensamento complexo e a produção de armas deu a eles uma vantagem em termos de instinto evolucionários sobre o homem de Neanderthal, segundo os autores do estudo.
Os cientistas concordam que nossa linhagem apareceu na África há mais de 100 mil anos, mas há muito debate sobre quando a personalidade cultural e cognitiva do Homo sapiens começou a se assemelhar com a do homem moderno. As pequenas lâminas achadas na África do Sul teoricamente teriam sido manufaturadas entre 65 mil e 60 mil anos. 
 Agora, a equipe liderada por Marean descobriu lâminas muito mais antigas, chamadas microlíticas e produzidas com lascas de pedra aquecidas, em uma caverna perto da Baía de Mossel, no litoral sul da África do Sul. 
 "Nossa pesquisa mostra que a tecnologia microlítica se originou na África do Sul, evoluiu durante um longo período de tempo [cerca de 11 mil anos] e tinha um complexo tratamento com calor", descreve o autor do estudo. "Tecnologias avançadas na África eram antigas e duradouras."

sábado, 13 de outubro de 2012

Catapora

 Desde quinta da semana passada que meu gatinho esta com catapora. Ontem as feridas voltaram a brotar juntamente com um furúnculo ..... sacanagem, meu gatinho ta sofrendo muito !!!

sábado, 29 de setembro de 2012

O Hobbit: Novo pôster reúne todos os anões

Foi divulgado um novo pôster de O Hobbit: Uma Viagem Inesperada, primeiro filme da nova trilogia dirigida por Peter Jackson na Terra Média. Depois de Bilbo Bolseiro empunhando sua espada Ferroada, é a vez dos anões amontoarem-se na nova imagem. Todos os 13 estão presentes: Nori, Dori, Ori, Dwalin, Balin, Oin, Gloin, Bombur, Bifur, Bofur, Fili, Kili e Thorin Escudo de Carvalho. O livro de J.R.R. Tolkien será dividido em três longas. Anote aí os nomes e datas de estreia: O Hobbit: Uma Viagem Inesperada (21 de dezembro de 2012), O Hobbit: A Desolação de Smaug (13 de dezembro de 2013) e O Hobbit: Lá e De Volta Outra Vez (18 de julho de 2014). Veja o pôster abaixo:

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Santos é campeão da Recopa Sul-americana 2012

Mantendo a média de dois títulos por ano desde 2010, o Santos FC entrou em campo com vontade de vencer e trouxe mais um título para casa. Na disputa da final contra a Universidad do Chile, o Peixe venceu por 2 a 0 a partida de volta, no Pacaembu. Atacando logo no primeiro lance do jogo, o Santos FC criou boas jogadas e mostrou trabalho em equipe, com o time marcando e correndo atrás da bola. O primeiro gol do Alvinegro começou com uma linda jogada de Léo e culminou com o gol de Neymar. No segundo tempo, o Peixe defendeu bem os ataques da Universidad do Chile e fez boas jogadas. Depois de uma cobrança de falta, batida por Felipe Anderson, Bruno Rodrigo ampliou o placar, deixando o Santos FC garantindo a vitória. Escalação O técnico Muricy Ramalho colocou em campo o time com Rafael, Bruno Peres, Bruno Rodrigo, Durval e Léo; Adriano, Arouca, Felipe Anderson e Pato Rodriguez; André e Neymar. No segundo tempo, o Santos FC entrou em campo sem alterações. Mas, no início da segunda parte, o lateral Léo sentiu a panturrilha da perna esquerda e saiu de campo, sendo substituído por Gerson Magrão. Voltando de uma lesão, Bruno Peres deu lugar para Ewerton Páscoa. O Jogo Primeiro tempo Começando no ataque No primeiro lance do jogo, com 1 minuto, Neymar aproveita a sobra de bola da defesa da La U e chuta para o gol, mas a bola vai para fora. Contra-ataque Neymar puxa o contra-ataque santista, bate na bola, mas sofre falta na meia lua. O próprio atacante cobra a falta, mas a bola para na barreira. Amarelo para Adriano Depois de falta, Adriano recebe amarelo. Goool!! Léo começa o lance com uma bela jogada, passando a bola pelo meio das pernas do adversário, e lança Felipe Anderson, que toca para Neymar. O atleta tabela com André e bate com força no cantinho do gol para abrir o placar. Uuuh... Felipe Anderson faz boa jogada individual, passa por dois jogadores chilenos, corta e chuta para o gol, mas a bola passa raspando a trave. Pênalti em Neymar! Neymar sofre o pênalti, cobra, mas perde a cobrança.

 Segundo tempo Léo sai de campo Após sentir uma pancada na panturrilha esquerda, o guerreiro Léo precisou sair de campo e foi substituído por Gerson Magrão. Goool!! Depois de cobrança de falta de Felipe Anderson, Bruno Rodrigo sai na frente da zaga e manda de cabeça para dentro do gol. Sai Bruno Peres Bruno Peres que volta de lesão deixa o campo para a entrada de Ewerton Páscoa. Amarelo para Durval Depois de falta perto da área santista, Durval recebe cartão amarelo. Bela jogada Ewerton Páscoa dá passe na medida para Neymar, mas o juiz marcou impedimento.

sábado, 18 de agosto de 2012

Nathan - 2 anos e 1 mes

Hoje meu machinho ta fazendo 2 anos e 1 mes, mas não estou totalmente feliz .......
..... caiu na creche e esta com o rostinho todo ralado !!!
Tadinho !!

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Monstro de Manhattan

A população de Nova York está espantada com um animal encontrado à beira do East River, na ilha de Manhattan. Com o corpo inchado e sem pelos, mandíbula proeminente e dedos humanóides vermelhos, a criatura encontrada morta foi apelidada de “Monstro de Manhattan”. 

As fotos do animal foram tiradas por Denise Ginley, que fazia uma caminhada pelo local. Apesar das feições estranhas, o bicho se parece com outra criatura, conhecida como “Monstro de Montauk”, que surgiu em 2008 na praia de Ditch Plains, noroeste de Nova York. 

Especula-se que se trata de uma imensa ratazana ou de um porco assado – tese defendida pelo Departamento de Parques em Nova York. A fotógrafa amadora, no entanto, refuta a segunda hipótese, pois o animal não tem o casco fendido.

"Muitas pessoas estavam tirando fotos [do animal] ao mesmo tempo, e todos tinham uma opinião diferente sobre o que era”, contou Denise. "Curiosamente, não tinha mal cheiro, talvez por ter estado na água durante muito tempo”, afirmou. Será a criatura uma versão americana do ‘chupa-cabras’? 









Fonte :http://br.noticias.yahoo.com/criatura-apelidada-de-%E2%80%98monstro-de-manhattan%E2%80%99-intriga-nova-york.html Fotos by Denise Ginley

Monstro de Montauk



Monstro do Montauk


quinta-feira, 19 de julho de 2012

Nathan - 02 Anos !!!

Como o tempo passa rápido !!!
Parece que foi ontem que te acariciava na barriga de sua mãe, e hoje você esta fazendo 02 anos !!
Parabéns filhão, que Deus ilumine tua vida, como você ilumina a minha !!!
Papai te ama !!!


terça-feira, 3 de julho de 2012

Sólida evidência do bóson de Higgs

Bóson de Higgs (ou Bosão de Higgs) é uma partícula elementar surgida logo após ao Big Bang de escala maciça hipotética predita para validar o modelo padrão atual de partícula.

É a única partícula do modelo padrão que ainda não foi observada, mas representa a chave para explicar a origem da massa das outras partículas elementares. Todas as partículas conhecidas e previstas são divididas em duas classes: férmions (partículas com spin da metade de um número ímpar) e bósons (partículas com spin inteiro). As massas da partícula elementar e as diferenças entre o eletromagnetismo (causado pelo fóton) e a força fraca (causada pelos bósons de W e de Z), são críticas em muitos aspectos da estrutura da matéria microscópica e macroscópica; assim se existir, o bóson de Higgs terá um efeito enorme na compreensão do mundo em torno de nós.

O bóson de Higgs foi predito primeiramente em 1964 pelo físico britânico Peter Higgs, trabalhando as ideias de Philip Anderson. Entretanto, desde então não houve condições tecnológicas de buscar a possível existência do bóson até o funcionamento do Grande Colisor de Hádrons (LHC) meados de 2008. A faixa energética de procura do bóson vem se estreitando desde então e, em dezembro de 2011, limites energéticos se encontram entre as faixas de 116-130 GeV, segundo a equipe ATLAS, e entre 115 e 127 GeV de acordo com o CMS.


Físicos do Laboratório Nacional Fermi, dos Estados Unidos, disseram nesta segunda-feira estar absurdamente próximos de provarem a existência da partícula subatômica chamada bóson de Higgs, apelidada de "partícula de Deus" por conferir ordem e massa ao universo. Mas os resíduos de trilhões de colisões entre feixes de prótons e antiprótons promovidos ao longo de dez anos no já desativado acelerador de partículas Tevatron, nos arredores de Chicago, ainda estão aquém do limite científico para que a descoberta seja tida como provada.


Os mesmos resíduos dessas colisões que sugerem a existência do bóson podem provir de outras partículas subatômicas. Na quarta-feira, físicos do acelerador chamado Grande Colisor de Hádrons, pertencente à organização europeia Cern, nos arredores de Genebra, devem anunciar suas próprias descobertas na caçada pelo Higgs.

"Esta é a melhor resposta que há por aí no momento", disse o físico Rob Roser, do Fermilab. "Os dados do Tevatron apontam fortemente para a existência do bóson de Higgs, mas será preciso ter os resultados dos experimentos no Grande Colisor de Hádrons na Europa para estabelecer uma descoberta firme." Físicos não relacionados ao Fermilab também manifestaram um otimismo cauteloso sobre o fim da prolongada busca à partícula. "Esses intrigantes sinais do Tevatron parecem amparar os resultados do GCH apresentados em dezembro no Cern", disse Don Tovey, professor de Física das Partículas na Universidade de Sheffield. "Os resultados são particularmente importantes, porque eles usam uma forma completamente diferente e complementar de procurar o bóson de Higgs. Isso nos dá mais confiança de que o que estamos vendo é realmente a prova de uma nova física, e não apenas um acaso estatístico." Mas ninguém se arrisca a cantar vitória. "Precisaremos esperar até quarta-feira e os novos resultados do GCH antes de termos um quadro completo", disse Tovey.


Tom LeCompte, cientista norte-americano que trabalha no Cern e conhece os resultados, disse estar confiante de que a existência (ou não) do bóson de Higgs será comprovada neste ano, mas não quis antecipar se os resultados de quarta-feira serão definitivos. "Sei que 2012 é o ano. Não posso dizer se julho é o mês." Outros foram menos circunspectos. "Esta é a semana mais excitante na história da física", disse o físico teórico Joe Lykken, do Fermilab.

Extintos

Geochelone Abigdoni – 'Jorge, o Solitário' foi a última tartaruga gigante de sua espécie que habitava as ilhas Galápagos. O animal morreu no dia 24 de junho de 2012. Ele foi encontrado sem vida no centro de criação de tartarugas terrestres da ilha Santa Cruz. Jorge tinha cerca de 100 anos. (Foto: AFP) 



 Baiji - Era um golfinho de água doce encontrado apenas no rio Yangtze, na China, e apelidado de "Deusa do Yangtzé". Devido à industrialização, sua população sumiu drasticamente nas últimas décadas. Foram feitos esforços para conservar as espécies, mas uma expedição em 2006 não conseguiu encontrar qualquer Baiji no rio. O último Baiji vivo conhecido era Qi Qi, que morreu em 2002.


 Pipistrellus murrayi - Originária da Ilha de Natal, na Austrália, é uma espécie de morcego endêmica. Pesa de 3 a 4,5 gramas e já foi confundido com o Pipistrellus tenuis. Em 2009, o governo australiano anunciou tentativas de preservar a espécie, mas meses depois declarou que a operação havia falhado. A espécie foi vista pela última vez em meados daquele ano. (Foto: Lindy Lumsden) 


 Paddlefish chinês - o peixe-espada chinês está entre os maiores de água doce. Também é chamado de peixe-elefante porque seu focinho é semelhante a uma tromba de elefante. O animal tem o comprimento típico de 2 metros e um peso de 25 kg. Pesquisadores da Academia Chinesa de Ciências da Pesca, não conseguiram encontrar sequer um exemplar. 



 Po’o-uli - É uma espécie de ave única do Havaí. Po'o-uli são marrons em cima, branco-acinzentados na parte de baixo e com um tipo de máscara preta nos olhos. Em tentativas de preservar a espécie, amostras de tecidos foram retiradas de um macho para uma futura clonagem. O declínio dramático da população tem sido atribuído a uma série de fatores, incluindo a perda de habitat. O pássaro foi declarado extinto em 2004

terça-feira, 5 de junho de 2012

Trânsito de Vênus


Nesta próxima terça-feira, dia 5, terá início um raro trânsito de Vênus, em que o planeta passará entre a Terra e o Sol. O evento incomum só voltará a acontecer em 2117. Por conta disso, escolas, museus e até os astronautas da Estação Espacial Internacional estão se preparando para acompanhar o evento. Além disso, várias festas ao redor do mundo estão sendo preparadas para observar o fenômeno. O trânsito terá início na terça-feira às 18h09 (horário de Brasília), a oeste do Meridiano de Greenwich e na quarta-feira a leste dele. A duração prevista é de seis horas e 40 minutos. No Brasil, ele será visto apenas no extremo oeste do país, durante o pôr-do-sol. O melhor lugar para visualização será no oeste do Pacífico, no leste da Ásia e leste da Austrália. 

 Por que este evento é tão importante ? 

 Os trânsitos de Vênus acontecem aos pares, com oito anos de intervalo, e mais de um século entre os ciclos. Durante a passagem, Vênus surge como um pontinho escuro e circular passando na frente do Sol. O trânsito de terça-feira, "complementando" o de 2004, começa às 19h09 (hora de Brasília) e dura seis horas e 40 minutos. Os horários podem variar em até sete minutos, dependendo da localização do observador. 
Em sete continentes, inclusive a Antártida, os observadores poderão ver o fenômeno de forma total ou parcial. Ele só deve ser observado com telescópios equipados com filtros solares, para proteger os olhos. Pela internet, um arsenal de telescópios terrestres e espaciais irá divulgar fotos e vídeos ao vivo. Até astronautas a bordo da Estação Espacial Internacional irão participar. "Faz tempo que estou planejando isso", disse o engenheiro de voo Don Pettit em entrevista para a Nasa. "Eu sabia que o trânsito de Vênus aconteceria durante o meu turno, então trouxe um filtro solar comigo."

 E o evento não se resume a belas fotos. Várias experiências científicas estão planejadas, inclusive estudos que ajudariam na busca por planetas habitáveis além da Terra. Isso porque essa busca é feita quando planetas extrassolares passam diante das suas estrelas, como Vênus diante do Sol. O trânsito desta semana será uma oportunidade de mensurar a densa atmosfera venusiana, e os dados serão usados no desenvolvimento de técnicas para a mensuração de atmosferas de outros planetas. As pesquisas também podem revelar por que a Terra e Vênus, que têm quase o mesmo tamanho e orbitam a quase a mesma distância em relação ao Sol, são tão diferentes. Vênus tem uma atmosfera sufocante, cem vezes mais espessa que a nossa, e quase toda composta por dióxido de carbono, um gás do efeito estufa que eleva a temperatura de lá a quase 500ºC. Enormes nuvens de ácido sulfúrico se deslocam a 350 quilômetros por hora, causando tempestades ácidas. Tudo isso pode ajudar os cientistas a entenderem as mudanças climáticas na própria Terra.



Durante trânsitos anteriores de Vênus, os cientistas puderam calcular o tamanho do Sistema Solar e a distância entre o Sol e seus planetas. O trânsito de terça-feira é apenas o oitavo desde a invenção do telescópio, e será o último até 10/11 de dezembro de 2117. Esse é também o primeiro trânsito ocorrido na presença de uma sonda terrestre em Vênus. 

Observações da sonda europeia Express serão comparadas às dos vários telescópios terrestres e espaciais. E, naturalmente, não poderia faltar um aplicativo para astrônomos amadores. Quem tiver celulares com sistemas Apple ou Android poderá baixar um programa gratuito para aprender mais sobre o trânsito, interagir com observadores e acompanhar em tempo real o trânsito ao redor do mundo. O aplicativo está disponível em vários sites, inclusive http://tov2012.esri.com/, http://transitofvenus.nl/wp/ e http://www.eclipse-maps.com. 
Este é com certeza o acontecimento astronômico mais importante de 2012 ( também conhecida como a conjunção inferior de Vênus com o Sol ),chamada de “trânsito de Vênus”, que ocorrerá no dia 5 de junho, quando o planeta mais próximo da Terra poderá ser visto por poucas horas eclipsado, com auxílio de telescópio, a partir de alguns lugares em nosso planeta. Trata-se de um evento de grande raridade. Somente algumas gerações são privilegiadas com tal oportunidade, pois ocorre apenas um par dessas conjunções especiais a cada oito anos, num intervalo de um pouco mais de um século (121,5 anos).
Foto de Vênus em 2004

É grande o interesse que o trânsito de Vênus pelo Sol sempre despertou nas sociedades científicas astronômicas, pois, como a “vara do agrimensor”, permitia a aplicação direta das antigas regras da geometria euclidiana para a medição e correção das distâncias entre o Sol e a Terra, e o tamanho de nosso universo: a paralaxe. A ocultação de 1761 levou à criação da Unidade Astronômica e, com isso, foi possível aprimorar a precisão dos cálculos. Séculos atrás, expedições se lançaram ao mar em busca de um ponto ótimo para observação desse fenômeno. Pessoas morreram em algumas dessas expedições e muitos astrônomos sentiram se frustrados por não terem nascido em épocas em que pudessem observar os trânsitos de Vênus e confirmar suas predições.

Também para a astrologia esse evento tem grande significação, primeiro porque amplia o campo de percepção da matriz de tempo, revela a existência de ciclos dentro de ciclos, liberta o planeta Vênus da moldura limitada de significados pessoais até então atribuídos a ele, tais como amor, prazer, sedução, sensibilidade, relacionamentos, busca de harmonia ou expressão de arte e beleza, arquétipos e deusas femininas, incluindo os câmbios de valores, dinâmicas e movimentos de mudanças sociais e da consciência humana, dos sistemas de crenças e modo de pensar e sentir que matizam a época que se segue ao trânsito. Por milhares de anos esses pares de ocultações ocorrem em Gêmeos, alternando Sagitário, signos relacionados com o eixo do pensamento e formação da visão e de significado, onde se encontram os seus nodos (http://eclipse.gsfc.nasa.gov/transit/catalog/VenusCatalog.html).

Os ciclos de Vênus com o Sol foram particularmente registrados em tábuas de argila pelos antigos mesopotâmios e também nos calendários maia e asteca, com impressionante precisão. Os antigos povos de Mesoamérica e México Central levantaram gigantescos observatórios astronômicos, pirâmides e templos, prioritariamente para rituais e observações dos planetas, em particular de Vênus, que era representado por cinco diferentes deuses guerreiros (Quetzalcoatl entre os Maias, e Kukulcán entre os Astecas) que traziam augúrios para os períodos de seus cursos celestes, sinalizando os momentos de sua aparição matutina e vespertina. Cada curso tem a duração de um ciclo completo de 584 dias, repetindo-se de oito em oito anos. As cinco conjunções inferiores de Vênus com o Sol, que ocorrem a cada oito anos, quando marcadas nos graus zodiacais desenham com perfeição uma estrela de cinco pontas e sugerem que os atributos de Harmonia e Beleza derivam da observação dos ciclos da natureza, que antecede e dá origem ao Mito: Afrodite nasce de dentro de uma concha que faz alusão ao Nautilus, o molusco que se desenvolve em uma espiral logarítmica que obedece a mesma proporção áurea do pentagrama, não alterando o seu padrão de crescimento, a conhecida série de Fibonacci: 1+1=2; 2+1=3; 3+2=5; 5+3=8; 8+5=13; 8+13=21; 21+13=34...



Eclipse - Uma Maravilha Despercebida

Sombra da Lua na Terra vista do Espaço

Um eclipse é um evento astronômico que acontece quando um objeto celeste se move para a sombra de outro. O termo é derivado do termo grego antigo ἔκλειψις (ékleipsis), do verbo ἐκλείπω (ekleípō), "deixar para trás", uma combinação do prefixo ἐκ- (ek-), das preposições ἐκ, ἐξ (ek, ex), "fora", e o verbo λείπω (leípō), "deixar" .Quando acontece um eclipse dentro de um sistema estelar, como o Sistema Solar, ele forma um tipo de sizígia, o alinhamento de três ou mais corpos celestes do mesmo sistema gravitacional em uma linha reta . O termo eclipse é usado com mais frequência para descrever um eclipse solar, quando a sombra da Lua cruza a superfície da Terra, ou um eclipse lunar, quando a Lua se move na sombra da Terra. Entretanto, ele pode se referir a eventos além do sistema Terra-Lua: por exemplo, um planeta entrando na sombra de uma de suas luas, uma lua entrando na sombra do planeta que orbita, ou uma lua cruzando a sombra de outra lua. 

Um sistema estelar binário também pode produzir eclipses se o plano de suas órbitas intersecta a posição do observador. 

Sizígia

Uma sizígia é o alinhamento de três ou mais corpos celestes do mesmo sistema gravitacional em uma linha reta. A palavra é usada geralmente em conexão com o Sol, a Terra e a Lua ou outro planeta, onde o último pode ser em conjunção ou oposição. Eclipses solares e lunares acontecem em momentos de sizígia, e assim como em trânsitos e ocultações há uma sizígia entre uma estrela e dois corpos celestes, como um planeta e uma lua. A sombra criada pelo objeto mais próximo da estrela faz intersecção com o corpo mais distante, diminuindo a luminosidade que atinge a sua superfície. A região de sombra criada pelo corpo ocultante é dividida em umbra, onde a radiação da fotosfera da estrela é completamente bloqueada, e uma penumbra, onde somente parte da radiação é bloqueada . 

Um eclipse total acontece quando o observador está localizado dentro da sombra do objeto ocultante. A totalidade acontece no ponto de fase máxima durante um eclipse total, quando o objeto ocultado é completamente coberto. Quando a estrela e um objeto ocultante menor são praticamente esféricos, a umbra forma uma região em forma de cone de sombra no espaço. A região além do fim da umbra é chamada de antumbra, onde um planeta ou lua será visto transitando através da estrela mas sem cobrí-la completamente. Para um observador dentro da antumbra de um eclipse solar, por exemplo, a Lua parece menor que o Sol, resultando em um eclipse anular. O volume restante de espaço em sombra, onde somente uma fração do objeto ocultante sobrepõe-se à estrela, é chamada de penumbra. Um eclipse que não atinge a totalidade, como quando o observador está na penumbra, é chamado de eclipse parcial. Para corpos esféricos, quando o objeto ocultante é menor que a estrela, o comprimento (L) do cone de sombra da Umbra é dado por: 

Onde Rs é o raio da estrela, Ro é o raio do objeto ocultante, e r é a distância da estrela ao objeto ocultante. Para a Terra, o L é, em média, igual a 1,384×106 km, que é muito maior que o semi-eixo maior da Lua, de 3,844×105 km. Desta forma o cone umbral a Terra pode envolver completamente a Lua durante um eclipse lunar . Se o objeto ocultante possui uma atmosfera, entretanto, parte da luminosidade da estrela pode sofrer refração para dentro do volume da umbra. Isto acontece, por exemplo, durante um eclipse da Lua pela Terra - produzindo uma fraca luminosidade avermelhada da Lua mesmo na totalidade. Um trânsito é também um tipo de sizígia, mas é usado para descrever a situação onde o objeto mais próximo é consideravelmente menor em tamanho aparente que o objeto mais distante. De forma semelhante, uma ocultação é uma sizígia onde o tamanho aparente do objeto próximo parece muito maior que o objeto distante, e o objeto distante fica completamente oculto durante o evento. 

Um ciclo de eclipses acontece quando uma série de eclipses são separados por um certo intervalo de tempo. Isto acontece quando os movimentos orbitais dos corpos formam padrões repetitivos harmônicos. Um tipo particular é o ciclo de Saros, que resulta em uma repetição de eclipses solares ou lunares a cada 6.585,3 dias, ou pouco mais de 18 anos. Entretanto, pelo fato deste ciclo ter um número ímpar de dias, o eclipse sucessivo é visto em um lugar diferente do mundo. Sistema Terra-Lua Um eclipse envolvendo o Sol, a Terra e a Lua pode acontecer somente quando estes se encontram praticamente em linha reta, permitindo que a sombra da luz solar atinja o corpo eclipsado. Devido ao fato do plano orbital da Lua ser inclinado em relação ao plano da órbita da Terra (a eclíptica), os eclipses só podem acontecer quando a Lua esteja próxima da interseção entre os dois planos (os nodos). O Sol e a Terra e os nodos estão alinhados duas vezes por ano, e os eclipses só pode acontecer em um período de cerca de dois meses em torno destes momentos. 

Podem haver de quatro a sete eclipses em um ano, que se repetem de acordo com os vários ciclos de eclipses, como o ciclo de Saros. 

Eclipse Solar 

Um eclipse do Sol pela Lua é chamado de eclipse solar. O tipo de eclipse solar depende da distância da Lua à Terra durante o evento. Um eclipse total acontece quando a Terra intercepta a porção da umbra da sombra da Lua. Quando a umbra não atinge a superfície da Terra, o Sol é somente parcialmente oculto, resultando em um eclipse anular. Eclipses solares paciais acontecem quando o observador se encontra dentro da penumbra. A magnitude da eclipse é a fração do diâmetro do Sol que é coberta pela Lua. Para um eclipse total, este valor é sempre maior ou igual a um. Tanto em eclipses anulares e totais, a magnitude do eclipse é o raio dos tamanhos angulares da Lua em relação ao Sol . Eclipses solares são eventos relativamente breves, que podem somente ser vistos em totalidade em um trecho relativamente estreito. Sob as condições mais favoráveis, um eclipse solar pode durar 7 minutos e 31 segundos, e pode ser visto em uma região de até 250 km. Entretanto, a região onde uma eclipse parcial pode ser observada é muito maior. A umbra da Lua avança para o leste a uma velocidade de 1.700 km/h, até não interceptar mais a Terra. Durante um eclipse solar, a Lua pode algumas vezes cobrir perfeitamente o Sol por que seu tamanho aparente é praticamente o mesmo do Sol quando vistos da Terra. "Eclipse solar" é um nome incorreto, na verdade, o fenômeno é descrito mais corretamente como uma ocultação do Sol pela Lua ou um eclipse da Terra pela Lua. 

Eclipse Lunar 


Eclipses lunares acontecem quando a Lua passa pela sombra da Terra. Como isto acontece somente quando a Lua está no ponto mais distante da Terra, a partir do Sol, eclipses lunares só podem acontecer quando é lua cheia. Diferente de eclipses solares, um eclipse da lua pode ser observado praticamente por um hemisfério inteiro. Por esta razão é muito mais comum observar eclipses lunares dada uma certa localização. Um eclipse lunar também dura mais tempo, levando várias horas para se completar, e a totalidade geralmente leva entre 30 minutos a mais de uma hora . Existem três tipos de eclipses lunares: penumbral, quando a Lua atravessa somente a penumbra da Terra; parcial, quando a Lua cruza parcialmente a umbra da Terra; e total, quando a face da Lua fica totalmente dentro da umbra da Terra. Eclipses lunares totais passam todas as três fases. Mesmo durante um eclipse lunar total, entretanto, a Lua não fica completamente escura. A luz do Sol sofre refração da atmosfera da Terra e passa para a umbra, criando uma iluminação fraca. Da mesma forma que no pôr do sol, a atmosfera tende a espalhar a luz com comprimentos de onda mais curtos, desta forma a Lua iluminada por luz refratada possui um tom avermelhado . 

Registro histórico 

O registro dos eclipses solares tem sido feito desde tempos antigos. O disco solar por ter o mesmo diâmetro aparente do lunar faz do acontecimento uma grande coincidência. Se considerarmos as distancias envolvidas quanto a abrangência do fenômeno. A perspectiva geométrica da projeção do cone das sombras umbra e penumbra em solo terreno, quando monitorada através de informações de seus habitantes, tem aplicações em agrimensura por isso as antigas nações, que se interessavam em medir as extensões de suas fronteiras comparando-as com o tamanho do planeta, passaram a se interessar pela extensão do fenômeno. Mas hoje em dia, as datas de eclipses podem ser usados para datação cronológica de eventos históricos. 
Eclipse Solar Visto do Espaço

Um tablete de argila sírio registra um eclipse solar que aconteceu em 5 de Março de 1223 A.C., enquanto Paul Griffin alega que uma pedra na Irlanda registra um eclipse em 30 de novembro de 3340 AC. O registro histórico chinês de eclipses solares vai mais de 4.000 anos atrás e tem sido usado para medir alterações na taxa de rotação da Terra .O registro de um eclipse solar aparece em uma inscrição oracular em um osso da Dinastia Shang, que se estima ter acontecido em 26 de maio de 1217 AC.[carece de fontes] Registros de eclipses lunares são ainda mais antigos. Escritos em ossos oraculares e cascos de tartaruga registram cinco eclipses lunares que aconteceram durante os séculos 14 e 13 AC.[carece de fontes] Estrelas binárias eclipsantes Um sistema estelar binário consiste de duas estrelas que orbitam o seu centro comum de massa. Os movimentos das duas estrelas está em um plano orbital comum no espaço. 
Quando este plano está alinhado com o observador, as estrelas podem ser vistas passando em frente uma da outra. O resultado é um tipo de sistema de estrelas variáveis chamado de estrelas binárias eclipsantes. A luminosidade máxima de um sistema binário eclipsante é igual à soma da contribuição de luminosidade das estrelas individuais. Quando uma estrela passa em frente da outra, a luminosidade do sistema diminui. A luminosidade retorna ao valor normal assim que as estrelas não estão mais alinhadas.A primeira binária eclipsante descoberta foi Algol, um sistema estelar na constelação Perseus. Normalmente este sistema estelar tem uma magnitude visual de 2,1. Entretanto, a cada 2,867 dias a magnitude diminuir para 3,4 por mais de 9 horas. A causa disto é a passagem do membro menos luminoso,em frente da estrela mais brilhante.O conceito de que um corpo eclipsante causava estas variações de luminosidade foi introduzido por John Goodricke em 1783.

Eclipses Lunares 

Iluminada pelo Sol, a Terra sempre projeta uma imensa sombra no espaço, na direção oposta aos raios solares. Ela se estende em forma de cone por mais de um milhão de quilômetros e se divide em duas regiões: a penumbra e a umbra, ou sombra propriamente dita, sendo que o cone de penumbra envolve o cone de sombra. Como a Lua gira em torno da Terra, vez por outra ela pode adentrar no cone de sombra ou penumbra. São os eclipses da Lua. Para que aconteça um eclipse lunar é necessário que a Terra esteja exatamente entre a Lua e o Sol. 
Umbra e Penumbra
Se o nosso satélite girasse no mesmo plano da órbita terrestre haveria eclipse todos os dias de Lua Cheia. Como isso não acontece, é preciso que a Lua Cheia coincida com a passagem pelos nodos, que são as interseções do plano da órbita da Terra com o plano da órbita lunar Como a Terra é cerca de 49 vezes maior que a Lua, sua sombra pode envolver todo o nosso satélite, quando então dizemos que o eclipse é total. Se a Lua atravessa somente o cone de penumbra da Terra ocorre um eclipse penumbral. Uma imersão parcial no cone de sombra configura um eclipse lunar parcial. Mesmo totalmente imersa na sombra gerada pela Terra, a Lua não desaparece por completo. A atmosfera terrestre desvia os raios solares para o eixo do seu cone de sombra. A Lua então se tinge de um belo vermelho-alaranjado e todas as populações da Terra que tiverem a Lua Cheia acima de seus horizontes assistirão ao fenômeno. Um observador na Lua veria o Sol totalmente encoberto pelo nosso planeta. A Lua leva cerca de 1 hora para transitar da penumbra à sombra, enquanto outra hora é necessária para que o eclipse seja total. A fase de obscurecimento completo dura cerca de 1 hora e 30 minutos. Duas horas mais tarde o eclipse termina. Portanto um eclipse lunar demora cerca de 5 horas e 30 minutos, tempo mais do que suficiente para observações detalhadas. A cada ano ocorrem no máximo sete eclipses, sendo que no mínimo dois são lunares. Após 18 anos e 11 dias eles voltam a ocorrem numa mesma seqüência. É o período de Saros, que já era conhecido na antiga civilização dos caldeus. Em cada Saros ocorrem 70 eclipses, sendo 29 lunares. Eclipse solar Um eclipse solar assim chamado, é um raríssimo fenômeno de alinhamentos que ocorre quando a Lua se interpõe entre a Terra e o Sol, ocultando completamente a sua luz numa estreita faixa terrestre.

 Do ponto de vista de um observador fora da Terra, a coincidência é notada no ponto onde a ponta o cone de sombra risca a superfície do nosso Planeta. História Astrônomos Estudando um Eclipse de Antoine Caron. Um eclipse duplo (solar e lunar) aconteceu 23 anos após a ascensão do Rei Shulgi, da Babilônia. Isso aconteceu em 9 de maio (eclipse solar) e 24 de maio (eclipse lunar) de 2138 a.C.. Porém, tal identificação é menos aceita do que o eclipse de 730 a.C. Em 4 de junho de 780 a.C., um eclipse solar foi registrado na China. Heródoto escreveu que Tales de Mileto previu um eclipse que aconteceu após uma guerra entre os medos e os lídios. 

Soldados de ambos os lados abaixaram suas armas e declaram paz, após o eclipse. Exatamente que eclipse estava envolvido continua incerto, apesar do tema ter sido muito estudado por antigos e modernos estudiosos. Um provável candidato aconteceu em 28 de maio de 585 a.C., provavelmente perto do rio Halys, na atual Turquia. Em Odisséia, XIV, 151, Homero afirma que Ulisses vai voltar para casa para vingar-se dos pretendentes de Penélope, no ir da lua velha e chegar da nova. Mais tarde (XX, 356-357 e 390) Homero escreve que o sol desapareceu do céu e que uma aura maligna cobriu todas as coisas à hora da refeição do meio dia, durante a celebração da lua nova.

Tipos de Eclipses Solares

Winter Solstice Lunar Eclipse
Há quatro tipos de eclipses solares: O eclipse solar parcial: somente uma parte do Sol é ocultada pelo disco lunar. O eclipse solar total: toda a luminosidade do Sol é escondida pela Lua. O eclipse anular, eclipse anelar ou eclipse em anel: um anel da luminisodade solar pode ser vista ao redor da lua, o que é provocado pelo fato do vértice do cone de sombra da Lua não estar atingindo a superfície da Terra, o que pode acontecer se a Lua estiver próxima de seu apogeu.
Tipos de Eclipse

 Isso é similar à ocorrência do eclipse penumbral da lua. O eclipse híbrido, quando a curvatura da Terra faz com que o eclipse seja observado como anular em alguns locais e total em outros. O eclipse total é visto nos pontos da superfície terrestre que estão ao longo do caminho do eclipse e estão fisicamente mais próximos à Lua, e podem, assim, serem atingidos pela umbra; outros locais, menos próximos da Lua devido à curvatura da Terra, caem na penumbra da lua, e enxergam um eclipse anular. Eclipses solares podem ocorrer apenas durante a fase de Lua nova, por ser o período em que a Lua está posicionada entre a Terra e o Sol.

Perigo para os olhos



Há mitos que certas embalagens de plástico metalizado de batatas fritas, chapas de raio-x, filmes fotográficos sobrepostos, vidros sobre os quais foi aplicada a chama de uma vela, óculos escuros e CDs podem ser usados para ver um eclipse solar com segurança. Isto não é verdade, pois apesar de esses materiais poderem reduzir a iluminação a um nível tolerável, eles não oferecem nenhuma proteção contra a radiação ultravioleta invisível, que pode causar sérios danos à retina.